Fabiano Palhano

Amar é uma escolha. 
Acertar é uma dúvida. 
Errar pode ser uma certeza. 
Mas Deus pode te orientar!

Wanda Palhano - Um jornal, uma vida

A narrativa social do O Estado começa em 24 de setembro de 1936, com a sua criação. Com mais de 21 mil edições o jornal é conhecido por sua credibilidade e tradição. E na grande maioria das vezes o simples ato de folhear estas páginas de notícias esconde a verdadeira VIDA presente neste papel: desafios, perdas e conquistas contidas nas mais de 500 mil folhas já publicadas, aproximadamente.
Por ser uma empresa familiar a história do Jornal às vezes se confunde com a biografia da vida de alguns dos principais personagens. Ninguém melhor para falar sobre essa tal intimidade do que a atual presidente, Wanda Palhano. Após a morte do seu marido, Venelouis Xavier Pereira, em 1996, resolveu enfrentar as dificuldades e tocar o jornal.
“O Jornal tem sempre sido remodelado e novas funções foram, com o tempo, distribuídas entre os irmãos. “Eu trago como característica da presidência, o meu tom conciliador e nossa capacidade de fazer parcerias”, completa Wanda Palhano.
Solange Palhano, diretora de Marketing e Patrimônio, admite que o jornal O Estado é sua vida. Aos nove anos de idade já escrevia para o veículo, na época denominada como a “loirinha repórter”. Solange escrevia para o periódico sobre diversos assuntos, com uma coluna diária de fofocas sobre garotos da sua idade, na época. A coluna também abordava assuntos sobre empresários e políticos.
“Trabalhar em família é maravilhoso! Não existe problema, basta haver o devido respeito e valorização de cada trabalho que dá certo. Dessa forma, se torna muito gratificante continuar um trabalho que veio do meu pai, o que muitos não acreditavam ser possível. Mas com muita luta, amor pela profissão e trabalhando de forma inovadora, conseguimos até hoje informar com veracidade aos nossos leitores, que são nossa maior preocupação”, declara.
Ricardo Palhano, superintendente do jornal, ingressou na profissão aos 16 anos, começando como revisor e depois promovido a diagramador. Apaixonado pela profissão permanecia na Redação do início ao fechamento da edição. “Sempre nos reuníamos com políticos e jornalistas e conversávamos sobre diversos assuntos”.
“Nossa preocupação sempre foi e sempre será atender aos reclames e anseios da minoria que não encontra voz em outros veículos. O que justifica a nossa liberdade, ensinada por meu pai Venelouis Xavier, fundador do jornal. Mesmo após sua partida, a família colocou o jornal à frente, puxando pela liberdade de imprensa, pluralizando os fatos e mantendo averacidade.
Rebeca Férrer Xavier, diretora de marketing, acredita na evolução do veículo, devido a dedicação dos irmãos que vêm sempre buscando assegurar seu espaço na imprensa livre do Ceará. “Mesmo sendo uma empresa familiar, nós respeitamos o espaço de cada um, o que nos mostra um crescimento gradativo, e cada um de nós, os irmãos, vêm dando o melhor de si, em função da evolução do O Estado, pela dedicação que temos dia e noite”.
Soraya Palhano, diretora financeira do Estado e fundadora da Casa de Jeremias, abrigo mantido pelo Jornal, completa: “eu tenho muito orgulho de fazer parte dessa família, pois sabemos que o Jornal é um agente transformador educativo. Ele é a voz de quem não tem voz, é o espaço de defesa de direitos e de mediação. Cada dia é uma vitoria para nós que temos que colocar o Jornal nas ruas diariamente.
Sempre fomos uma Empresa que não temos censura e lutamos pela liberdade. Agora, estamos em uma fase de consolidação e crescimento. Estamos estreitando nossos laços com o leitor que confia no nosso trabalho. Venelouis foi um homem admirável e solidário que sempre dava chance para todos os seus funcionários. Aqui no O Estado, só não cresce profissionalmente quem não quer. É com muita alegria que festejamos esses 73 anos”, afirmou Soraya Palhano.
“Nesse pensamento, temos conseguido ampliar nossos leitores assinantes e por conta disso o jornal completa 73 anos de existência, fato não muito comum entre as empresas do Estado, onde pouquíssimas conseguem alcançar meia década”, arremata Ricardo Palhano, superintendente do Jornal O Estado.

Wanda Palhano - Editorial: O Estado - Um jovem de 73 anos



Até parece que foi ontem...Nascido naquele distante 24 de setembro de 1936, o Jornal O Estado está completando, hoje, 73 anos de fundação, com a aparência e o vigor de um jovem que, por meio de um trabalho sério e eficiente, ignora a palavra DERROTA para superar os desafios. O espírito de superação tem acompanhado a trajetória do jornal ao longo dessas mais de sete décadas, na defesa da livre expressão e no combate às desigualdades. Foi assim em um primeiro momento, sob o comando de José Martins Rodrigues, sequênciado com Venelouis Xavier Pereira (1964-1996) e, mais recentemente, com seus sucessores :

Wanda Palhano,


 Ricardo Augusto Palhano Xavier e Soraya Palhano, 


Solange Palhano


, Adlay Stevenson de Palhano Xavier, e  Rebeca Ferrer Xavier.


A trincheira de lutas chamada Jornal O Estado chega aos seus 73 anos, respaldado pela credibilidade conquistada junto à sociedade cearense por exercer um jornalismo com independência e expressando a verdade, doa a quem doer.

No último biênio, por exemplo, O Estado deu outro exemplo de uma saga vitoriosa pela força do trabalho. Enquanto o mundo sofria as consequências de uma crise econômica sem precedentes na história, o jornal explorou a criatividade e ousadia do seu corpo funcional para crescer.

 Neste período, enquanto as empresas reduzia postos de trabalho, reduzia despesas e paravam de investir, por conta das incertezas nos cenários interno e externo, o jornal contratava mais profissionais, ampliava o seu leque de produtos, com o lançamento de novos cadernos e adquiria modernos equipamentos para ampliar seu parque gráfico e tecnológico. 
Graças a essa nova mentalidade de gestão,

O Estado desconheceu a CRISE ECONÔMICA. Pelo contrário, conquistou mais espaço no mercado e chega ao seu aniversário de 73 anos dividindo com seus clientes, leitores, amigos e colaboradores, o brinde de mais uma etapa vencida e da certeza de que estamos no caminho certo!

Dulcina de Holanda Palhano - Fortaleza - CE

Presidente Dulcina Palhano 
inaugura Edifício Dom Hélder Câmara


A Desembargadora Dulcina de Holanda Palhano, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará presidiu, sexta-feira passada, às 19 horas, dia 27 de julho, a inauguração do Edifício Dom Hélder Câmara, Anexo do Fórum Autran Nunes, no Centro da cidade, onde funcionarão as 14 Varas da 1ª Instância da Justiça do Trabalho em Fortaleza. Na abertura do evento, foram hasteadas, ao som do Hino Nacional, executado pela Banda de Música do Corpo de Bombeiros do Ceará, as Bandeiras do Brasil, do Ceará e do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará, respectivamente, pelo deputado federal José Pimentel; pelo Desembargador Rômulo Moreira de Deus, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado, e pela Desembargadora Dulcina de Holanda Palhano, Presidente do TRT do CearáEm seguida, a Presidente Dulcina Palhano justificou a escolha do nome do novo prédio, afirmando “é uma homenagem a Dom Hélder Câmara, religioso nascido em Fortaleza, exemplo de ser humano dedicado aos pobres e à justiça, um líder internacional indicado ao Prêmio Nobel da Paz, nada mais justo que o edifício tenha seu nome”. E mais: “ele foi Arcebispo de Recife por mais de 20 anos, período em que lutou contra a ditadura militar, integrando a Igreja na luta em defesa da cidadania”, salientou. Posteriormente, ela disse, “agora a Justiça do Trabalho cearense fica mais forte, funcional e moderna. Desejo aos magistrados e servidores a seriedade e vontade de trabalhar que o povo precisa. Espero que essa obra represente além de uma bela construção, uma nova era da Justiça do Trabalho cearense”, finalizou.Após o descerramento da placa inaugural do novo Edifício, coube a Presidente do TRT do Ceará, Dulcina Palhano; ao Desembargador José Antônio Parente da Silva, Vice-Presidente deste Regional e Diretor do Fórum Autran Nunes, ao Ministro César Asfor Rocha, Corregedor Nacional da Justiça e ao Superintendente Estadual do Banco do Brasil, Marcos Luiz Galles, realizar o desenlace oficial da fita inaugural alusiva ao acontecimento. Vale destacar as presenças dos Desembargadores desta Corte trabalhista: Laís Maria Rossas Freire, Antonio Carlos Chaves Antero, Antonio Marques Cavalcante Filho e Cláudio Soares Pires.Dentre os inúmeros convidados presentes à solenidade, o Ministro Valmir Campelo, do TCU; Fátima do Carmo, da Secretaria Geral da Presidência da República; Martônio Mont´Alverne, Procurador Geral do Município; Cláudio Alcântara Meireles, Procurador-Chefe do Ministério Público do Trabalho no Ceará; Antônio Teófilo Filho, Presidente da Amatra; Harley Ximenes, Presidente da Atrace, Cristiano Câmara, sobrinho do homenageado pelo nome do edifício, além de juízes, advogados, diretores e servidores deste Regional.

Mabio Palhano - Estado Novo e Willie Davids no primeiro tempo da aviação

A Revolução Constitucionalista começa em 9 de julho de 1932 e Getúlio Vargas percebe quão limitada se encontra a aviação de seu “governo provisório”, que os paulistas pretendem derrubar. “Os aviões do Exército, que deviam voar, não têm bombas!”, anotou no diário (12 e 13). “O Paraná insiste pedindo aviões, os daqui são escassos” (24 e 25) e uma encomenda a fabricante estrangeiro seria demorada. “Falta cobertura no exterior.” Vargas imaginava, porém, uma indústria aeronáutica brasileira, delineando uma política de integração pelo uso do avião, que chegou a Londrina em 1938.

São mencionados mais de 300 campos de pouso construídos no interior do país até aquele ano, estímulo à fundação de aeroclubes, que ajudariam a desenvolver a indústria aeronáutica, além de “formar pilotos comerciais e privados que, efetivamente, pudessem ser chamados para a guerra”, lê-se na história do Aeroclube de São Paulo.

Instaurado em 10 de novembro de 1937, o Estado Novo baniu o federalismo, queimando as bandeiras estaduais em atos públicos. Destituídos os prefeitos eleitos, o de Londrina, Willie Davids, também diretor-técnico da Companhia de Terras Norte do Paraná, se mantém no cargo, pela vontade do interventor Manoel Ribas, conciliando interesses do Estado da colonizadora.

De maio e setembro de 1938, Willie constrói o aeroporto, com a dotação de 20 contos de réis do Departamento de Aeronáutica Civil (DAC), da qual a Prefeitura destinou 15 contos ao pagamento de 24 alqueires paulistas (580.800m²), comprados de Mábio Palhano, a cinco quilômetros ao sul da cidade. Informação no Paraná-Norte de 25 de maio de 1938, creditando ao doutor Octávio Augusto de Faria Souto, chefe da 9.ª Região do DAC, “a maior parte do grande empreendimento, que será uma esplêndida realidade dentro de dois meses”. Já “a rapidez e a perfeição” se deviam à direção técnica do próprio prefeito, “profissional que honra a engenharia brasileira”.

Três pistas “com orientações diversas, de modo a ficarem na feição do vento, venha este de onde vier”. O aeroporto tem “conformação e elevação em forma de meia-laranja, (...) ao centro está o ponto mais alto, sendo o declive muito suave, sistema que facilita extraordinariamente o levantamento de voo de qualquer aparelho”. As pistas têm de diferentes comprimentos – 1000 metros, 750 metros e 650 metros por 100 de largura –, “duas que se cruzam em forma de tesoura meioaberta e a principal, que cruza o ponto de contato das primeiras”.

Transferida de 7 de setembro para 18, a inauguração é novamente adiada, a pedido do interventor Manoel Ribas, a fim de permitir a presença do colega paulista, Adhemar de Barros. Nova data: 25 de setembro. “Segundo ainda estamos informados, a inauguração será com seis aviões do Exército, quatro particulares, um do Aerolloyd Iguassu e dois da Vasp”, adiantou o Paraná-Norte. Mas, por causa das condições climáticas desfavoráveis, nenhum avião chegou, ficando incompleta a grande festa com a presença de “alguns milhares de pessoas”.

O fotógrafo José Juliani registrou em 27 de novembro de 1938 “um dos primeiros aviões a pousar”.

O Aeroclube surge um ano e três meses após, supostamente retardado pelos incidentes na administração do prefeito Willie Davids (ver a biografia), eventualmente substituído pelo chefe da Contabilidade, Adriano Marino Gomes, comandou a iniciativa. O próprio Willie, porém, consolidaria juridicamente o Aeroclube.

O Paraná-Norte de 28 de janeiro de 1940 anunciou que seria criada naquele dia, às 10 horas no campo de aviação, “a futura escola de pilotos-aviadores”, por iniciativa dos senhores Adriano Marino Gomes (prefeito-substituto), tenente Luiz José dos Santos (delegado de polícia), André Loyer e Oswaldo Marra (pilotos), engenheiro Ernesto Rosenberger e J. M. Ramos. Dito e feito. E até a mascote foi escolhida: Freya Schultheiss, a primeira menina de Londrina, que havia chegado com dois anos de idade, em 1931.

Mas, segundo uma crônica de Humberto Puiggari Coutinho, diretor do jornal, os pioneiros não conseguiram “de pronto 140 contos de réis para a compra de um aeroplano”, a Diretoria desanimou e somente reagiria um ano depois. “O Aeroclube de Londrina não morreu de fato, teve apenas um desmaio”, diagnosticou Coutinho. “A diretoria vai entrar em ação e o clube será uma realidade.”

Devia-se o entusiasmo ao recémcriado Ministério da Aeronáutica, em 20 de janeiro de 1941, sendo ministro o civil Joaquim Salgado Filho, “pronto a cumprir e a fazer cumprir os regulamentos respectivos, dentro dos quais se encontrará o que é legal e necessário para a aquisição de um avião”. E Salgado Filho anunciaria a Campanha Nacional da Aviação, apoiada pelos Diários e Emissoras Associados, de Assis Chateaubriand, estimulando os grandes empresários a doar aviões a aeroclubes.

“Concluídos os trabalhos para que este Clube adquirisse a necessária personalidade jurídica, torna-se preciso que se proceda, com a maior brevidade possível, a eleição da diretoria em caráter definitivo”, conclama o edital de 18 de agosto de 1941, assinado pelo presidente provisório, o ex-prefeito Willie Davids, marcando a eleição para 1.º de setembro às 20 horas, na Casa Sete.

O médico Anísio Figueiredo foi o presidente eleito pela assembléia e tomou posse em 21 de setembro de 1941, para mandato até 1943. O primeiro avião doado ao Aeroclube ao chegar caiu na Fazenda Quati e ficou imprestável, embora o piloto tenha saído ileso. A Escola de Pilotagem Elementar foi autorizada em 13 de maio de 1942, supostamente já com outro avião.

Um prefeito competente e orgulhoso da cidade

Widson Schwartz

Willie Brabazon da Fonseca Davids foi “o construtor e o admirável organizador de Londrina” nos primórdios, cidade que era “a sua preocupação constante, a sua paixão e o seu orgulho”, atestou o graduado serventuário da Justiça Antônio de Paula Filho em artigo no Paraná-Norte (24.8.41). Engenheiro formado na Inglaterra, antes de assumir a administração do Patrimônio Londrina, em maio de 1932, Willie acionara bondes elétricos e instalara redes de iluminação pública, trabalhando para a Companhia City de Santos, em que seu pai fora engenheiro-chefe.

Além da Vila Inglesa, em Capivari (SP), e outros créditos da profissão, Willie acumulava a experiência de haver sido, no período 1915-1925, prefeito de Jacarezinho e deputado estadual, membro da Comissão de Obras Públicas e Colonização no legislativo. Entre 1920 e 1927 integrou as expedições às glebas que os ingleses iam comprar no Norte Novo e orientou a incorporação da Estrada de Ferro Noroeste do Paraná, depois Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná.

Primeiro prefeito constitucional de Londrina, eleito em 12 de setembro de 1935, ele se torna indispensável até quando se instala o Estado Novo, que o mantém no cargo, nomeando-o. Mas é afastado em novembro de 1938. Motivo: uma denúncia “naturalizando-o” inglês. Willie nascera em Campinas (29.11.1883), filho do galês Richard Gore Brabazon Davids e de Angelina da Fonseca, paulista de Itu. O pai, sim, era o inglês que se encontrava “há mais tempo no Brasil”, desde 1876; o engenheiro eletricista que havia feito a iluminação de estações ferroviárias e cidades paulistas. Credita-se a ele, numa biografia, a construção do primeiro telefone no Brasil, em Campinas, onde foi o anfitrião de D. Pedro II em visita à Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

Um prefeito competente e orgulhoso da cidade

Na Mansion House, 1939: sir Frank Bowater, prefeito de Londres, recebe Willie Davids, prefeito de Londrina que o visitou em nome da cidade norte-paranaense (Times of Brazil)

Reconduzido à Prefeitura em 6 de dezembro, Willie licencia-se pelo menos duas vezes em 1939, para cuidar da saúde e ir a Londres, encontrar-se com o prefeito, sir Frank Bowater. Em 30 de maio de 1940, deixa o cargo definitivamente, em meio a um rumoroso inquérito sobre furto de dinheiro na Prefeitura por um funcionário. Willie fora exonerado, apesar da inexistência de indícios contra si.

Grande festa em 21 de março de 1942 marca a despedida do casal Carlota-Willie, que vai morar em São Paulo. “A saúde do Dr. Willie exige a mudança de domicílio.”

Morreu em 10 de junho de 1944, aos 61 anos incompletos, na Fazenda União, em Jacarezinho.

MS-156 - Pedro Palhano ou Luiza Brunet

No afã de homenagear a madrinha da Copa 2014 em Campo Grande, os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul tentaram nomear a rodovia MS-156 com o nome da modelo Luiza Brunet, que esteve na Capital para apoiar a candidatura da cidade como subsede para os jogos de 2014.

No entanto, o projeto que propunha a homenagem foi retirado de pauta e não será mais votado. Acontece que duas leis - uma federal de 1977 e outra estadual de 2006 proíbem a denominação de imóveis e bens públicos com nome de pessoas ainda vivas. O deputado Paulo Corrêa, proponente do projeto reconheceu o erro e retirou a proposta.

Mas além disso, o projeto, caso fosse levado adiante, ainda esbarraria em outro erro, também reconhecido pelo parlamentar: a rodovia já possui nome. A MS-156, entre Dourados e Itaporã leva o nome do produtor de café sul-matogrossense, Pedro Palhano, que atuou na região e até participou da construção da primeira estrada ligando os dois municípios.

Reclamações

O servidor público Manoel Capilé Palhano, 58, filho de Pedro Palhano, reclama que o nome da modelo Luiza Brunet seja cogitado para batizar uma rodovia que já tem nome. Ele lembra das benfeitorias executadas por seu pai para o desenvolvimento de Dourados - como o plantio de café, erva-mate e também a construção de uma escola em um terreno particular, nas margens da rodovia MS-156.

A denominação da "Rodovia Pedro Palhano" foi instituída através da lei estadual n° 1.598, de 25 de julho de 1995, assinada pelo então governador Wilson Barbosa Martins.