1972 - Juracy Palhano - Um Homen de Fibra


Campanha municipal de 1972, em Campina Grande os principais candidatos à prefeito eram Evaldo Cruz x Juracy Palhano, Raymundo Asfora era um dos principais oradores e apoiador de Evaldo e em discurso em praça pública bateu pesado no candidato Juracy Palhano.

Dois anos depois, como num passo de mágica, lá estava Asfora no palanque em Pocinhos como candidato a Dep. Federal e ao seu lado fazendo dobradinha ninguém menos que Juracy, candidato a Dep. Estadual.

Desenvolvendo seu discurso Asfora escuta um grito do meio do povo, que certamente vivenciará à campanha de Campina, 

“Dr Asfora o senhor vai dizer aqui também as “qualidades de Juracy Palhano?” 




Asfora faz de conta que não escutara aquele “insulto”... minutos depois com um ar de riso e com um rápido olhar para o rapaz diz:


 “Pocinhenses, conhecerdes como ninguém a cultura do agave, pois bem, Juracy Palhano é feito o agave, quanto mais se bate nele, mais ele mostra fibra...

 Risos e Palmas, muitas palmas.  

Aluisio Palhano - MPF recorre de sentença que rejeitou denúncia contra coronel Ustra


O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo recorreu contra a decisão da Justiça de rejeitar a denúncia de sequestro contra o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra e o delegado de Polícia Civil Dirceu Gravina. Para o MPF, os dois são responsáveis pelo desaparecimento do líder sindical Aluísio Palhano Pedreira Ferreira, em 1971, durante a ditadura militar.
Para as procuradoras Eugênia Augusta Gonzaga e Thaméa Danelon de Melo, do MPF, o juiz federal Márcio Rached Millani rejeitou a denúncia sem embasamento técnico, mas apoiado em argumentos políticos.
O Ministério Público contesta a tese do juiz de que a Lei Federal 9.140, de 1995, impeça a punição dos assassinos porque declarou mortos os desaparecidos. O órgão ressalta que a legislação não alterou nem o Código Penal, nem o Civil, por isso, a morte presumida só poderá ser requerida após "esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento".

O MPF sustenta que Ustra e Gravina devem ser imputados pelo crime de sequestro, que continua acontecendo, porque o corpo de Palhano nunca foi encontrado. O órgão diz que o delito não prescreveu, nem está coberto pela Lei de Anistia, que perdoou os crimes políticos cometidos até 1979.
Palhano foi presidente da Confederação Nacional dos Bancários e vice-presidente da antiga Central Geral dos Trabalhadores (CGT). Com o golpe de 1964, teve seus direitos políticos cassados e foi exonerado do cargo que ocupava no Banco do Brasil. Palhano, então, exilou-se em Cuba. Em 1970, voltou ao Brasil e ficou na clandestinidade, chegando a integrar a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), grupo liderado por Carlos Lamarca. No ano seguinte, Palhano foi preso em São Paulo.

Relatos colhidos pelo MPF indicam que o sindicalista teria sido torturado no Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), na capital paulista. O centro era comandando, à época, pelo coronel Brilhante Ustra. O militar tenta um recurso contra a ação que o declarou responsável pelas torturas durante interrogatórios no local.

Andre Palhano - Virada Sustentável será realizada neste fim de semana em São Paulo


A segunda edição do evento contará com cerca de 600 atividades espalhadas por 120 pontos da cidade.




A primeira edição da Virada Sustentável, no ano passado, reuniu mais de 500 mil pessoas em atividades pela cidade de São Paulo

Acontece neste fim de semana em São Paulo a segunda edição da Virada Sustentável, com cerca de 600 atividades culturais e educativas, ligadas aos temas da sustentabilidade.

Para o idealizador do evento, André Palhano, este ano a grande diferença da Virada Sustentável será o maior número de locais com atividades, abrangendo também a periferia da cidade. No ano passado foram 482 atrações em 78 espaços, neste ano serão 600 em 120 pontos. De acordo com a organização do evento, a primeira edição reuniu mais de 500 mil pessoas .

Veja: Programação da Virada Sustentável
Entre os destaques da programação está o Pimp my Carroça, uma atividade no Vale do Anhangabaú comandada pelo grafiteiro Mundano, que vai melhorar a estrutura de dezenas de carroças de catadores de lixo, com instalação de itens de segurança e pintura artística de reconhecidos grafiteiros.

André Palhano
Jornalista e organizador da Virada Sustentável, com passagem pelas redações de Veja, Folha de S. Paulo, Agência Estado e Rádio Jovem Pan, entre outras. 

Um “Flash 3 Mob” está previsto para o Mercadão Municipal, quando “homens-verdes” farão coreografias e modelos desfilarão em roupas de algodão colorido orgânico e biojoias assinadas pelo Ateliê Especiarias.

Outro destaque do evento será a coleta de lixo eletrônico. O descarte poderá ser feito em pontos nas unidades dos Sesc, no MuBe, Centro da Cultura Judaica, CEU Jaguaré, Conjunto Nacional, Mercadão e no Centro Cultural São Paulo.
A Virada Sustentável também terá um aparte gastronômica. Vinte e sete restaurantes da capital paulista vão “cardápios sustentáveis”. Os chefs vão desenvolver pratos com produtos de origem 100% orgânica, sem desperdício de alimentos e com a redução de resíduos descartados. A semana do Menu Sustentável seguirá até 10 de junho.